Para transmitir seus dados para terceiros, a fim de receber transferências, é preciso conhecer todos os números referentes à sua conta. Por exemplo, é necessário saber identificar o número da agência, que é a filial na qual realizou a abertura da conta bancária, e também os dígitos da conta. Ainda, nos cartões de débito emitidos pelos bancos, comumente, na parte frontal, após o número da conta, está impresso o Dígito Verificador, também chamado de algarismo de controle.
O Dígito Verificador (DV) tem como função autenticar e validar os números da agência e da conta nas operações financeiras. Ou seja, ele é necessário nas transferências e em outras operações para atestar que estes números inseridos realmente existem e correspondem a uma conta real.
O algarismo de controle é gerado a partir do número da conta, de acordo com o parâmetro do banco. Ou seja, o Dígito Verificador não interfere no número da conta, ocorrendo o contrário. Como mencionado, o DV possui como única função, apenas, comprovar ao contra banco que os dados inseridos são validos e existentes, não se tratando de uma fraude.
O que é Dígito Verificador? Interfere na conta?
Nos cartões referentes às contas correntes e também nos Internet Bankings pode-se verificar que, após o número da conta e o traço, há, comumente, outro algarismo. Este é o Dígito Verificador, também chamado de algarismo de controle, utilizado pelos bancos como um mecanismo de autenticação. Ele comprova ao contra banco, instituição que irá efetuar uma transferência ou outra operação referente a tal conta, que os dados fornecidos da agência e conta são reais e válidos.
O cálculo do Dígito Verificador é feito de acordo com o banco. A maioria das instituições, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, utilizam apenas um algarismos. Outras, como Citibank, HSBC e o Agiplan, contam com dois algarismo no DV.
A forma mais comum de calcular o algarismo de controle, adotada pelos bancos, é multiplicar todos os números da conta e dividi-los por 11. Depois, o resto da divisão é subtraído de 11. O resultado desta operação é o Dígito Verificador. Já outros bancos somam os dígitos das multiplicações e divide o resultado por 10. Caso o resto for diferente de 0, o DV será 10 menos o resto.

Ainda, é importante mencionar que o Dígito Verificador não interfere no número da conta bancária, é apenas calculado a partir deste e possui como única função a autenticação. Porém, ainda assim, é imprescindível que ele seja inserido nas operações de depósito ou transferência para uma conta corrente ou poupança, para que o banco que está efetuando a operação se certifique de a conta a qual o dinheiro está destinado existe.
O Dígito Verificador torna a operação mais segura e evita fraudes, uma vez que é uma forma de autenticação da conta, agência e de sua titularidade.
Possuo 2 Dígitos Verificadores, o que fazer?
Como mencionado, alguns bancos possuem dois Dígitos Verificadores, diferindo das instituições, como a Caixa Econômica Federal, que optam apenas por um. E, os indivíduos que contam com este algarismo adicional pode encontrar dificuldades para inserir os dados bancários em certos sistemas, como o da Receita Federal, que aceitam apenas contas com um Dígito Verificador. No caso da RF, estas contas são requisitadas para receber a restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física. Também, esta dificuldade pode ser encontrada ao preencher Notas Fiscais eletrônicas.
Porém, não é preciso se preocupar, pois a solução da situação é fácil. Ao deparar-se com tal situação, os clientes dos bancos que possuem dois algarismos de segurança, como Citibank, HSBC, devem considerar apenas como Dígito Verificador o último número, integrando o primeiro ao número da conta. Por exemplo, caso a conta tenha o número 123456-78, será inserido como 1234567-8.
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