jan. 04, 2022
Saiba como funciona o crédito rotativo

Ao pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito você entra no crédito rotativo por até 30 dias. Na próxima fatura, você precisará os juros deste credito e quanto mais tempo deixa ele rolando, maior será sua dívida.

É sempre muito tentador parcelar as dívidas e compras, iniciando o pagamento somente no mês seguinte. Contudo, sem organização financeira, é muito fácil que essa praticidade se torne descontrole financeiro. A dívida do cartão de crédito está entre as mais caras do mundo, podendo ultrapassar até três dígitos só de juros.

De acordo com um levantamento de dados feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas ( CNDL ) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito ( SPC Brasil ), 83 milhões de brasileiros estão endividados devido ao parcelamento de produtos. Dentro dessa porcentagem, 69% parcelam as compras no cartão de crédito.

Hoje em dia, é quase impossível encontrar quem não tenha um cartão de crédito. As dívidas desse tipo de crédito começam pequenas, inofensivas, quase imperceptíveis. Por conta de suas taxas de juros, acabam se tornam uma bola de neve, mas é possível contornar isso.

O que é o crédito rotativo?

Esse tipo de empréstimo é oferecido ao consumidor quando este não realiza o pagamento total da fatura do cartão até seu vencimento. O exemplo mais conhecido é quando o consumidor paga o valor mínimo da fatura. Porém, o rotativo pode ocorrer quando se paga qualquer quantia menor que o valor integral da dívida.

O valor mínimo a ser pago diz respeito a 15% do valor total, utilizado quando o usuário do do cartão não tem condições financeiras de pagar o valor total.Antigamente, era possível pagar o valor mínimo por diversos meses seguidos, mas os juros acumulados eram exorbitantes.

A diferença entre o valor total e aquele que é pago até o vencimento da fatura do cartão de crédito pode se transformar em um tipo de empréstimo, o que faz com que o consumidor passe a ter juros no restante a ser pago.

Como funciona o crédito rotativo?

Para ter acesso ao empréstimo rotativo do cartão de crédito, a instiução financeira que concedeu o cartão avalia a condição financeira do consumidor, assim como sua capacidade de pagar o limite oferecido. 

Esse crédito só pode ser utilizado por apenas um mês e, caso o usuário do cartão não consiga pagar o valor total da fatura no mês seguinte, a instituição pode vir a oferecer outras opções de linhas de crédito. Assim, a dívida pode ser parcelada e renegociada. É importante ficar atento para que o novo empréstimo ofereça condições mais vantajosas do que as do crédito rotativo.

Quais são as novas regras do cartão de crédito?

As novas regras do cartão de crédito passaram a valor em abril de 2017, tendo como objetivo reduzir as taxas de juros que o consumidor irá pagar nesse tipo de empréstimo, evitando assim o superendividamento em massa.

Para que isso aconteça, o uso do rotativo passou a ter um limite de uso de apenas um mês – período máximo em que os clientes podem pagar o valor mínimo da fatura. Após o término desse prazo, o valor deve ser pago integralmente. 

Pelo fato do cliente só poder pagar o valor mínimo por um mês, na fatura seguinte, a instituição financeira precisa garantir crédito para que o consumidor possa parcelar a dívida do cartão com taxas menores do que as atuais.

Independente de ter um limite do cartão de crédito aprovado, o usuário precisa ficar atento e recordar que aquele valor não é real, não é um dinheiro que lhe pertence, mas sim é um empréstimo com juros altíssimos. Assim, o rotativo do cartão deve ser usado somente em casos de extrema necessidade, optando por comprar à vista ou no débito sempre que possível. 

A dica mais eficiente para o usuário de cartão de crédito é fazer com que o uso dessa modalidade de empréstimo seja feia de maneira consciente.  Em outras palavras, é preciso colocar na balança e avaliar se é necessário comprar algo no cartão de crédito ou se existem outras formas de pagamento mais viáveis.

O que fazer com a dívida de cartão de crédito?

Sendo o tipo de dívida com taxas de juros mais altas, chegando a quase 300% ao ano, deixar uma dívida do cartão de crédito acumular não é uma boa opção para a saúde financeira. É importante tentar buscar uma negociação com a operadora do cartão assim que o cliente estiver ciente do débito que deve antes que os juros passem a aumentar dia após dia.

Chamada de negociação extrajudicial, nessa negociação não há o envolvimento jurídico, diferente dos outros tipos de empréstimo, sendo feita diretamente com o órgão no qual a dívida foi feita. No entanto, nem sempre é preciso comparecer pessoalmente à instituição financeira para fazê-lo. Alguns agências financeiras disponibilizam essa negociação totalmente online, seja no site ou no aplicativo do cartão.

É importante estar atento para que, antes de assinar o contrato de renegociação da dívida, o consumidor verifique se é possível arcar com as parcelas mensais do novo empréstimo. Caso as parcelas dadas pela simulação de empréstimo não caberem no orçamento, o mais indicado é entrar em contato com a operadora e negociar diretamente com o atendente.

Caso o cliente precise continuar pagando o valor mínimo da fatura, é indicado avaliar uma das opções de parcelamento disponíveis na fatura que são o Parcelamento da Fatura do Mês ou o Parcelamento do Saldo Total do Cartão, que oferecem taxas de juros melhores do que o empréstimo rotativo.

Quando o cartão de crédito pode virar uma dor de cabeça?

O cartão de crédito proporciona a facilidade de fazer uma compra de alto valor em pequenas parcelas, sem a necessidade de ter o dinheiro de imediato. Além disso, possui benefícios em outros setores como clube de descontos em cinemas, jogos de futebol, exposições e milhas a cada compra para troca de passagens aéreas. 

Apesar dessas vantagens, o cartão de crédito pode se tornar uma bola de neve e prejudicar as finanças pessoais. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), 96% dos usuários de cartão de crédito entrevistados para a pesquisa disseram não ter conhecimento sobre a taxa de juros mensal quando entra no empréstimo rotativo.

Além disso, a pesquisa mostra que essa modalidade de crédito lidera o ranking de endividamentos no país, tendo cerca de 76,9% das famílias endividadas estavam com o pagamento da fatura do cartão de crédito atrasado.

Como quitar a dívida do cartão de crédito?

Os números a respeito da inadimplência causada pelo cartão de crédito são preocupantes – e não param de subir. Confira algumas dicas a seguir que podem ajudar o consumidor a saldar a dívida do cartão e de seu empréstimo rotativo.

1. Saiba exatamente o valor da dívida

Como foi dito, a maior parte dos endividados não tem a noção de que estão com dívidas no cartão de crédito. Ao ficar ciente disso e de quanto é esse valor, o cliente deve entrar em contato com a operadora do cartão para solicitar o Custo Efetivo Total (CET) da dívida, ou seja, o valor da dívida mais as taxas de juros.

Só assim o consumidor saberá qual é o valor real a ser pago. Essa informação é um direito do consumidor e a instituição financeira tem a obrigação de fornecer. 

Para saber a respeito da dívida ou se possui uma, basta olhar nos sites dos órgãos de proteção ao crédito como o SPC e o Serasa. Aproveite para verificar se tem mais alguma além da dívida do cartão de crédito, somando todas para ver quanto precisaria para pagar tudo à vista.

Isso vale principalmente para o consumidor que tem mais de um cartão, seja de débito ou de crédito. É bastante comum em situações de emergência ou desequilíbrio financeiro recorrer a um cartão para quitar outro, já que alguns cartões permitem que seja feito o pagamento de outros cartões, por exemplo.

Contudo, essa prática é ainda mais arriscada, uma vez que não é indicado transferir saldos de um cartão para o outro somente para adiar as datas de vencimentos . Isso pode trazer uma outra dívida de cartão de crédito, com taxas de juros ainda mais altas.

2. Verifique a situação financeira

Após ter a soma do valor total de todas as dívidas, é preciso verificar o orçamento para descobrir quanto o consumidor pode reservar por mês para pagar a dívida do cartão de crédito . Isso deve ser feito com calma e tempo para ter absoluta certeza. 

Uma dica é escolher um método de organização de orçamento. Existem aplicativos específicos para finanças pessoais, mas isso também pode ser feito numa planilha do Excel, por exemplo, ou até mesmo em um caderno de anotações. O importante é ter o controle dos ganhos e gastos, sejam fixos ou pontuais.

Faça também uma autoavaliação para entender o motivo do descontrole financeiro. Procure exatamente onde se descuidou, mesmo que tenha sido sem querer ou por falta de outros recursos para lidar com uma emergência. Compreender a origem da dívida faz com que se evite que torne a ocorrer.

3. Corte gastos

Se o consumidor não está conseguindo pagar a fatura do cartão de crédito, a lógica é clara: está gastando mais do que ganha. Talvez seja preciso cortar gastos desnecessários e reduzi-los . Caso não seja possível eliminar algum gasto, reavalie-o. Estabeleça limites para gastos como supermercado e lazer.

4. Evite novas compras parceladas

Evitar novas compras parceladas, principalmente no período de descontrole das finanças até retomá-lo, pode ser necessário. T ente parcelar somente o que for estritamente essencial, como itens de maior valor. Pague os custos menores à vista ou, caso isso nãos seja possível, em poucas parcelas.

Utilizar o recurso de parcelas do cartão de crédito é uma facilidade, já que isso permite a aquisição de bens que consumiram grande parte do orçamento se fossem comprados à vista. Porém, parcelas à longo prazo podem ser tão negativas quanto positivas.

5. Troque a dívida mais cara por uma mais barata

Antes de fechar um contrato de um outro empréstimo para saldar as dívidas, compare as modalidades . Pode ser que exista uma que caiba no perfil e no orçamento do consumidor endividado. Assim, no lugar de uma parcela com juros abusivos, é possível pagar parcelas saudáveis.  

As opções de linha de crédito com as taxas de juros mais em conta são o empréstimo com garantia e o empréstimo consignado. Contudo, é importante lembrar que o empréstimo não pode comprometer mais de 30% da renda mensal.

6. Mude os hábitos

Existem mudanças de hábitos também pode auxiliar para que novas dívidas sejam feita s como anotar todos os ganhos e gastos mesmo que a vida financeira esteja controlada. Deste modo, é possível acompanhar a evolução da situação financeira e, principalmente, o efeito da amortização da dívida no balanço financeiro. 

Outra mudança que pode ajudar é cancelar os cartões de créditos extras . Somente um é necessário e ter mais que isso não é recomendado, pois o consumidor corre o risco de adquirir mais dívidas pelo cartão de crédito sem saber.

7. Cartão de crédito com zero anuidade

 

Existem diversos tipos de cartão de crédito sem anuidade que você pode aptar para não ter de pagar pelo serviço anualmente. Pare de pagar taxas que não é mais necessário hoje em dia.

 

Como negociar a dívida do cartão de crédito?

A negociação da dívida do cartão de crédito pode ser uma boa solução para sair dela. A instituição financeira tem tanto interesse quando o cliente na quitação do débito, de modo que costuma facilitar o pagamento com parcelas mais flexíveis ou a redução das taxas de juros. 

Porém, antes de negociar, é importante saber quanto do orçamento pode ser comprometido com o pagamento da dívida. Assim, será possível fazer uma proposta para a agência bancária que seja mais vantajosa para ambos os lados.

 

 Fazer simulações de crédito em diferentes instituições financeiras também pode facilitar a escolha do modo de pagamento , identificando assim propostas mais adequadas à realidade financeira do cliente. Muitas vezes é possível encontrar ofertas com taxas de juros menores e melhores condições de pagamento.

 

Tendo a comparação de diversas ofertas em mãos, é muito mais fácil negociar com a instituição credora, dando argumentos convincentes para uma contraproposta. Pode ser que encontre o melhor empréstimo em outra empresa financeira que não aquela onde a dívida se encontra. 

Como parcelar a dívida do cartão de crédito?

A fatura do cartão de crédito oferece uma simulação de parcelamento, em cima do valor a ser pago. Em muitos casos, é possível contratar esse serviço apenas pagando o valor correspondente à modalidade escolhida pelo crediário.

Dividir o valor total da fatura em parcelas fixas não é uma prática vantajosa , apesar de ser bastante cômodo. Existe a incidência de taxas de juros altas neste tipo de operação. Portanto, talvez seja mais vantajoso negociar o pagamento do débito com a instituição financeira, buscando alternativas de empréstimos mais baratas, quando não for possível quitar o valor total da fatura.

Contudo, as taxas de parcelamentos ainda são menores do que as do empréstimo de crédito rotativo. Existe a possibilidade de parcelar a dívida em até 12 vezes, dependendo da avaliação de crédito feita pela instituição.  

Caso o usuário do cartão de crédito pague até o vencimento de sua fatura o valor correspondente  a uma parcela do plano escolhido, automaticamente o plano será contratado , aplicado nas demais parcelas lançadas nas próximas faturas.

Entretanto, se o consumidor realizar um pagamento que esteja entre o valor menor da parcela ofertada em sua fatura e o pagamento mínimo, e o pagamento não coincidir com um dos planos de parcelamento disponíveis, o cliente estará contratando o parcelamento compulsório da fatura. Ou seja, o valor pago será utilizado como uma espécie de entrada do plano de parcelamento.

Isso significa que o saldo devedor e os encargos da operação serão financiados em um prazo maior, disponibilizando assim maior quantidade de parcelas disponíveis em um mês. Porém, é preciso ficar atento: o não pagamento da fatura até o vencimento ou o pagamento até o vencimento, mas com um valor inferior ao da menor parcela dos planos disponíveis na fatura, será considerado inadimplência automática e estará sujeito aos encargos previstos no Contrato do Cartão de Crédito.

O que acontece quando se tem uma dívida do cartão de crédito?

Além de uma possível inadimplência que restringe as opções de compras e solicitações de empréstimo do consumidor, caso o credor e o devedor não cheguem a um acordo, o poder judiciário pode determinar a penhora dos bens do devedor para saldar o débito. 

Quando isso ocorre, é possível que a justiça solicite o bloqueio dos investimentos financeiros e saldo da conta-corrente , sendo a poupança a exceção. Portanto, é importante tentar negociar com a instituição financeira antes que isso aconteça, com a finalidade de regularizar a situação e manter a integridade do patrimônio financeiro. 

Uma dúvida bastante comum a respeito da dívida do cartão do crédito é se prescrevem ou caducam. No entanto, não é bem assim que funciona. Após cinco anos de dívida, o nome do devedor é retirado do cadastro de inadimplentes, uma vez que esse é o período máximo em que pode ficar inscrito legalmente.

Contudo, a dívida continuará a existir, assim como as restrições no CPF do credor . A falta de pagamento irá constar nas informações do consumidor, prejudicando o seu score e inviabilizando novos empréstimos ou compras de bens.

Pode acontecer da instituição financeira realizar a venda da dívida, passando-a para uma empresa especializada em cobrança , uma vez que essa execução demanda muitos custos. Em alguns casos, o custo de cobrança acaba sendo muito maior do que o valor a ser recebido, fazendo com a instituição desista ou suspenda a cobrança.

Quando usar o cartão de crédito?

O cartão de crédito pode se tornar um grande vilão para quem deseja manter uma vida financeira estabilizada. Porém, também pode ser uma boa alternativa para controlar o orçamento se utilizado de forma adequada.

O prazo para o pagamento de uma fatura de 30 a 40 dias pode ajudar a desafogar o orçamento quando não se tem dinheiro para comprar à vista, mas terá ao final do mês , por exemplo. Entretanto, quando não há um equilíbrio financeiro, essa modalidade de crédito deve ser usada com cautela e somente em situações de emergência.

É importante também ficar de olho nas compras parceladas, lembrando de contabilizar as compras do mês seguinte, para que o consumidor não gaste um valor que já está comprometido em seu controle mensal. Cuidado com crédito rotativo!

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